(do Estadão)O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, afirmou que sua atuação no
comando da empresa de consultoria Projeto era regular. Em entrevista ao Jornal
Nacional, exibida na noite desta sexta-feira, 3, o ministro comentou pela primeira
vez a evolução de seu patrimônio. A entrevista foi realizada nesta tarde e serão
exibidos os principais trechos. Palocci não falou em valores de faturamento nem
o nome de clientes e disse esperar contar “com a boa fé” das pessoas sobre
o episódio.
comando da empresa de consultoria Projeto era regular. Em entrevista ao Jornal
Nacional, exibida na noite desta sexta-feira, 3, o ministro comentou pela primeira
vez a evolução de seu patrimônio. A entrevista foi realizada nesta tarde e serão
exibidos os principais trechos. Palocci não falou em valores de faturamento nem
o nome de clientes e disse esperar contar “com a boa fé” das pessoas sobre
o episódio.
Segundo Palocci, em dezembro de 2010 a empresa foi encerrada para que pudesse
assumir o cargo de ministro da Casa Civil no governo de Dilma Rousseff. No período
em que esteve em seu comando negou ter cometido tráfico de influência ou ter
atendidos empresas com foco no setor público. O ministro, porém, recusou-se a
mencionar nomes de clientes e valores exatos de faturamento. “Não divulgo
[os nomes dos clientes] porque, como há conflito político, não tenho direito de
expor terceiros nesse conflito. ” O ministro informou apenas que atendeu
empresas de setor de indústrias, serviços financeiros e mercados de capitais.
assumir o cargo de ministro da Casa Civil no governo de Dilma Rousseff. No período
em que esteve em seu comando negou ter cometido tráfico de influência ou ter
atendidos empresas com foco no setor público. O ministro, porém, recusou-se a
mencionar nomes de clientes e valores exatos de faturamento. “Não divulgo
[os nomes dos clientes] porque, como há conflito político, não tenho direito de
expor terceiros nesse conflito. ” O ministro informou apenas que atendeu
empresas de setor de indústrias, serviços financeiros e mercados de capitais.
Questionado se o atual momento pode prejudicar o governo e custar sua
permanência no cargo, Palocci afirmou que as responsabilidades sobre o
episódio são suas e não têm ligação com o governo. “Não há uma crise.
Prefiro assumir plenamente a minha responsabilidade [nesse caso].
Cabe a mim. O governo está tocando sua vida.”
permanência no cargo, Palocci afirmou que as responsabilidades sobre o
episódio são suas e não têm ligação com o governo. “Não há uma crise.
Prefiro assumir plenamente a minha responsabilidade [nesse caso].
Cabe a mim. O governo está tocando sua vida.”
No final da entrevista, Palocci voltou a afirmar que suas atividades eram
legais e que está apresentados informações aos órgãos controladores
competentes. “Isso [denúncia] acontece na vida política. Temos que ter tranquilidade e explicar. Não há coisa mais difícil do que provar o que não fez. Não fiz tráfico
de influência. Como te provo? Tem que existir boa fé nas pessoas”, disse.
legais e que está apresentados informações aos órgãos controladores
competentes. “Isso [denúncia] acontece na vida política. Temos que ter tranquilidade e explicar. Não há coisa mais difícil do que provar o que não fez. Não fiz tráfico
de influência. Como te provo? Tem que existir boa fé nas pessoas”, disse.
Palocci passou a ser questionado pelo aumento, em 20 vezes, do seu patrimônio
nos últimos quatro anos. O ministro justificou a evolução com os trabalhos
realizados por sua empresa de consultoria, a Projeto, que teria faturado
R$ 20 milhões em 2010. Nesse ano, ele comandou a campanha de Dilma
à presidência.
nos últimos quatro anos. O ministro justificou a evolução com os trabalhos
realizados por sua empresa de consultoria, a Projeto, que teria faturado
R$ 20 milhões em 2010. Nesse ano, ele comandou a campanha de Dilma
à presidência.
A entrevista de Palocci atende a um pedido da presidente Dilma Rousseff.
Inicialmente, a estratégia do ministro era esperar o parecer do procurador
geral, Roberto Gurgel, sobre o caso. Mas para Dilma seria “um erro”
aguardar. A permanência de Palocci no cargo depende dos esclarecimentos e
do fim das acusações. Explicações detalhadas são cobradas até mesmo por petistas
e pelo Planalto, que temem que o episódio prejudique o governo Dilma.
Inicialmente, a estratégia do ministro era esperar o parecer do procurador
geral, Roberto Gurgel, sobre o caso. Mas para Dilma seria “um erro”
aguardar. A permanência de Palocci no cargo depende dos esclarecimentos e
do fim das acusações. Explicações detalhadas são cobradas até mesmo por petistas
e pelo Planalto, que temem que o episódio prejudique o governo Dilma.
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