Deixado de lado pela Conaf, laser pode causar até cegueira em jogador

(do Globo Esporte) Luz, câmera... paralisação. Virou rotina
nos estádios. Em dias de jogos à noite,
a torcida local costuma usar o artifício
da luz a laser para prejudicar a visão,
principalmente, do goleiro adversário.
Apesar de ser tratado superficialmente
pela comissão de arbitragem, um
especialista ouvido pelo
S8 Notícias avisa: o laser é
muito perigoso e pode até levar à
cegueira.
Na quarta-feira, em São Januário, o
goleiro Edson Bastos, do Coritiba, não
titubeou e, assim que o objeto
começou a ser utilizado pelos
vascaínos, solicitou ao árbitro Paulo
César de Oliveira que paralisasse o
primeiro jogo da final da Copa do
Brasil. O juiz atendeu ao pedido e
aguardou a resolução do problema.
No entanto, no jogo contra o Cerro
Porteño, em Assunção, Neymar não
teve a mesma sorte e passou muito
tempo perseguido pela luz nos olhos.
De acordo com o oftalmologista André
Maia, médico da Unifesp (Universidade
Federal de São Paulo), o contato com
o laser é muito perigoso.
- Há casos descritos de queimadura da
retina e até perda da visão em pessoas
que frequentaram festas "rave" e
tiveram contato com raios laser desse
tipo. Isso tinha que ser considerado
arma e proibido nos jogos de futebol.
A potência é muito alta e pode
queimar a retina.

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