Anistia Internacional denuncia falta de proteção dos direitos de homossexuais no mundo e alerta que há diversos países com leis que encorajam a homofobia; para especialista, Brasil tem uma violenta cultura de conflito
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Polícia de Moscou dispersou violentamente uma parada do orgulho gay, que foi proibida pelas autoridades, em maio de 2009
Foto: AP |
A Organização chamou de escandaloso o fato de ainda existirem leis que criminalizam a relação afetiva entre pessoas do mesmo sexo e de ainda haver países que não legislam contra crimes de ódio.
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Corey Clifford, à esquerda, e Christian Schlesinger, seguram filhos adotivos e conversam, durante um comício, em fevereiro de 2004, na Assembléia, em Boston, que discutia a proposta para proibir o casamento homossexual
Foto: AP |
Bochenek lamentou que marchas do orgulho gay recentes “tenham sido manchadas por proibições e agressões violentas”. De acordo com levantamento feito pelo jornal britânico The Guardian, mais de 2,7 bilhões de pessoas vivem em países onde ser homossexual é crime.
Ele ressaltou ainda que "isto não pode continuar" pois "a discriminação e as restrições dos direitos de liberdade de união e expressão acossam as pessoas LGBTI de todo o mundo".
No comunicado, a Anistia Internacional indicou que em vários países existe "uma marcada ausência de vontade para erradicar a homofobia e a transfobia".

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