EUA veem riscos da China e miram Índia como maior aliado



(do UOL) O plano de defesa apresentado nesta quinta-feira pela administração Obama indica que Pequim busca meios de conter a capacidade dos EUA em projetar seu poderio militar.

Descrita em um documento de oito páginas, a estratégia militar foi apresentada hoje pelo presidente Barack Obama em Washington.

Segundo Obama, apesar dos cortes previstos no orçamento militar, é intenção dos EUA aumentar sua influência sobre a região asiática, considerada "crucial" para o país pelos próximos anos.

O relatório aponta que os EUA vão expandir suas alianças na região, e aponta a Índia como uma parceria de longo prazo, e deve ser apoiado em sua iniciativa de prover segurança na área do oceano Índico.

A estratégia também sublinha a necessidade da gestão Obama em ampliar suas relações com os países mais prósperos da região Ásia-Pacífico, através da diplomacia, comércio e alianças militares.

"Nosso Exército vai ser mais enxuto, mas os EUA vão manter sua superioridade militar", afirmou o líder americano, durante discurso no Pentágono.

Obama planeja uma força militar mais enxuta e mais barata, mas que mantenha a capacidade de combater o terrorismo e confrontar as novas ameaças de países como China e Irã.

"Vamos reforçar nossa presença na Ásia e no Pacífico, e os cortes no orçamento não ocorrerão às custas dessa importante região", reforçou. "Continuaremos investindo em nossas alianças e pactos cruciais, incluindo com a Otan [aliança militar do Ocidente]".
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