RS: polícia prende novo suspeito da morte de Bernardo

Evandro Wirganovicz, quarto suspeito preso temporariamente no caso, é irmão de Edelvania Wirganovicz, também presa por suspeita de envolvimento na morte de Bernardo Uglioni Boldrini

Corpo do menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, que estava desaparecido desde o dia 4 de abril foi encontrado na noite de segunda-feira em Frederico Westphalen (RS). Pai e madrasta foram presos por suspeita de envolvimento na morte
Foto: Facebook / Reprodução
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu um novo suspeito de envolvimento na morte de Bernardo Uglione Boldrini, cujo corpo foi encontrado no dia 14 de abril às margens de um rio em Frederico Westphalen. Evandro Wirganovicz foi preso na cidade na tarde deste sábado. A prisão é de caráter temporário.

Evandro é irmão Edelvania Wirganovicz, amiga de Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo e mulher de Leandro Boldrini, pai do garoto. Edelvania, Graciele e Leandro também estão presos preventivamente por suspeita de envolvimento na morte do menino, ocorrida no dia 4 de abril em Três Passos.

Na próxima terça-feira, 13 de maio, a polícia de Três Passos entregará inquérito da morte de Bernardo. No mesmo dia, serão fornecidos mais detalhes sobre a suspeita de envolvimento de Evandro, cuja prisão temporária foi aceita hoje pelo Juiz Fernando Vieira dos Santos, da Comarca de Três Passos.

De acordo com o informe divulgado pela Justiça gaúcha, há indícios de participação ou ocultação de cadáver por parte de Evandro. O terreno em que Bernardo foi enterrado seria de difícil escavação, o que exigiria força física, o que tornaria a participação física de um homem algo verossímil. Também há indícios de que Evandro esteve um ou dois dias antes do crime no local onde o corpo foi encontrado.

O caso
Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos, depois de – segundo a versão da família - dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo.

O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico. Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime.

Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal.

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