A dívida foi confirmada pelo diretor financeiro do clube, Osvaldo Vieira de Abreu, que não se alongou no tema. Segundo ele, o assunto está sendo resolvido diretamente pela diretoria de futebol. Nem o vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, nem o gerente do setor, Gustavo Vieira, porém, atenderam ao contato da reportagem.
No momento da compra que tirou Ganso do Santos, em setembro de 2012, o São Paulo adquiriu 32% dos direitos econômicos do meia, sendo o restante pertencente ao DIS. Mas uma cláusula no documento tornava automático o repasse de mais 10% ao clube desde que o jogador atuasse em no mínimo de 70% da temporada passada - Ganso foi a campo em 66 dos 83 compromissos (79,5%).
Inicialmente, o fundo de investimentos aceitará um acordo, como por exemplo o parcelamento da dívida. Não descarta, no entanto, acionar o São Paulo judicialmente.
Ganso tem contrato até 20 de setembro de 2017 e, após a saída de Jadson para o Corinthians, tornou-se definitivamente o principal nome do meio-campo da equipe. Homem de confiança do técnico Muricy Ramalho, com quem já havia trabalhado no Santos, ele herdou a camisa 10 do ex-colega.
Além de deter 68% dos diretos do jogador, a empresa que cobra os R$ 5 milhões do São Paulo também era responsável por gerenciar sua carreira. No meio do ano passado, a parceria foi desfeita, e Ganso passou a ter um agente particular para tomar conta de seus interesses profissionais.
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