Ela deixou o hospital no mês passado, após quase sete semanas internada. O caso da americana é o terceiro registrado nos últimos 50 anos de uma pessoa a sobreviver a esse tipo de infecção. Segundo registros anteriores, somente uma criança na Califórnia e outra no México resistiram à Naegleria fowleri, que causa a infecção que acometeu Kali Hardig.
Chamada de "ameba comedora de cérebros", segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, a ameba vive na água e entra no corpo pelo nariz, de onde segue até o cérebro. Não há risco de ser infectado ao beber água. A chance de contaminação é de uma em 33 milhões e, nos Estados Unidos, só foram registrados 128 casos desde 1962.
Os donos do parque aquático, David e Lou Ann Ratliff, proibiram a entrada no lago com fundo de areia após ser revelada a contaminação pela ameba. A família da jovem, no entanto, preferiu não culpar os proprietários do local pela doença da filha, que foi classificada como uma fatalidade.
Menino morre após infecção pela mesma ameba
Também nos Estados Unidos, um menino de 12 anos morreu em agosto após ter sido contaminado pela mesma ameba. A morte foi confirmada pelo pai do garoto através de um perfil no Facebook que dava detalhes sobre o estado de saúde da criança.
O menino foi internado no Miami Children's Hospital com sintomas do que parecia ser uma forte gripe, mas os médicos descobriram que tinha sido infectado pela ameba. Aparentemente, Reyna brincava no dia 3 de agosto em um canal da cidade de Labelle, no sul da Flórida, onde provavelmente contraiu o parasita.
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