Até o ano passado, o mercado UHD era quase inexistente, com apenas 33 mil unidades vendidas no mercado de 200 milhões de TVs LCDs. Desde então, os embarques subiram 20 vezes, graças à China, apontam dados da empresa de pesquisa IHS. Consumidores chineses que querem imagens mais brilhantes e intensas, mas não podem pagar por uma tela OLED feita por LG e Samsung Display, uma unidade da Samsung Electronics, estão recorrendo ao UHD.
O risco para a tecnologia OLED é que a UHD se torne famosa, enquanto as aguardadas TVs OLED mais baratas cheguem muito tarde para substitui-la, afirmam analistas. O potencial de longo prazo da OLED é enorme: tem ultra alta resolução, telas finas o suficiente que podem ser curvadas ou até mesmo enroladas, e assim por diante.
Mas sua lenta introdução no mercado e os preços altos abriram uma brecha para as fabricantes de UHD, neste caso empresas chinesas como BOE Technology e para a unidade de LCD da TCL, a CSOT. Na China, modelos UHD de 55 polegadas são vendidos por cerca de 1,8 mil dólares, enquanto as TVs OLED de dimensões similares vendidas pela Samsung Electronics custam cerca de 10 mil dólares.

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