Para o estudante José Gonçalves, 26 anos, "é um absurod parar de vender bebida do lado de fora, não tem nada a ver". O torcedor argumentou que está em um "lugar público" e que "lá dentro do estádio o preço deve ser caríssimo, então estamos aproveitando para beber aqui fora".
De acordo com a Secretaria de Ordem Pública do Rio de Janeiro, os torcedores brasileiros são os que apresentam mais resistência ao fim das vendas de bebidas às 14h, enquanto os estrangeiros aceitam a medida mais tranquilamente. Outro problema enfrentado é o chamado "marketing de emboscada", em que pessoas tentam divulgar marcas que não patrocinam o evento em meio à multidão.
Apesar dos atritos, a maior parte do público elogiou o esquema de segurança para a partida. A movimentação em volta do Maracanã é grande, mas há muito policiamento, e um helicóptero da Polícia Militar faz vigília na região.
Cambistas preocupam autoridades
Mesmo com todo o reforço policial em volta do Maracanã, os cambistas circulam livremente em frente às bilheterias de retirada de ingressos. Um grupo oferecia ingressos a partir de R$ 500; já outro casal que pediu sigilo do nome disse que vários cambistas os abordaram.
"Eles estão cobrando R$ 500 no ingresso mais barato. Quando começamos a negociar, os mais baratos eram R$ 700, aí falaram que éramos gente boa, que iam nos dar um desconto", disse uma comerciante, que pediu para não ser identificada.
Segundo a Secretaria de Ordem Pública, alguns cambistas teimam em vender ingressos, mas quando são reconhecidos são presos imediatamente.
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