As polêmicas da Copa Libertadores foram usadas pelo presidente do Corinthians, Mário Gobbi, na comemoração do título do Campeonato Paulista neste domingo, no gramado da Vila Belmiro. Após o empate por 1 a 1 com o Santos, o dirigente dedicou a conquista ao árbitro paraguaio Carlos Amarilla e aos torcedores que permanecem presos em Oruro, no Bolívia.
“O que aconteceu quarta-feira foi um desagravo ao futebol mundial com o árbitro Carlos Amarilla. E agora respondemos com a conquista do nosso 27º título paulista. E também lembramos os 12 homens que estão lá em Oruro”, disse Gobbi. A primeira referência feita diz respeito aos erros de arbitragem no empate por 1 a 1 com o Boca Juniors, no Pacaembu.
Na ocasião, Carlos Amarilla e seus assistentes deixaram de dar um pênalti e anularam dois gols corintianos, o que irritou a todos. O empate causou a queda do atual campeão da Libertadores nas oitavas de final. A segunda referência, aos presos de Oruro, é ainda da primeira rodada da competição continental.
Doze corintianos seguem presos na cidade boliviana, acusados pela morte do jovem Kevin Espada no empate do Corinthians por 0 a 0 com o San José. Durante a partida, um sinalizador atirado do setor visitante acertou o garoto de 14 anos no rosto, matando-o. Com o empate em Santos, o Corinthians foi campeão paulista pelo resultado do confronto de ida, no Pacaembu: vitória por 2 a 1.
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