Considerado um dos maiores pilotos entre os que jamais conquistaram um título na Fórmula 1, o britânico Stirling Moss, 83 anos, entrou em uma polêmica depois de dizer que não gostaria de que a vida fosse levada aos cinemas na interpretação de um ator gay. Acusado de homofobia, Moss se retratou e disse não ter preconceito contra os homossexuais. A polêmica teve início em Londres, no Hall da Fama do Automobilismo, quando Moss foi informado de que o ator australiano Chris Hemsworth é quem interpretará o britânico James Hunt, campeão mundial de F1 em 1976, no filme Rush – a película, dirigida pelo diretor Ron Howard, tem lançamento previsto para o fim de 2013 e é focada na rivalidade de Hunt com o austríaco Niki Lauda, campeão em 1975, 1977 e 1984. Ao diário inglês Daily Mail, Moss disse que gostaria que, caso fosse retratado no cinema, gostaria de ver um ator "masculino" no papel, não um "poofter", termo em inglês o qual usou que é considerado pejorativo para se referir aos homossexuais. O britânico ainda afirmou que um ator gay "dificilmente" seria persuasivo nessa interpretação, lembrando que passou a vida "dirigindo carros e correndo atrás de mulheres". As declarações de Moss foram reprovadas por lideranças gays como Peter Tatchell, ativista inglês de direitos humanos. Devido à repercussão do caso, Moss se retratou e disse sentir muito se ofendeu alguém. Ao mesmo tempo, mostrou-se "decepcionado por alguém ser tão pobre de espírito e tomar isso como uma ofensa". Ele disse ter amigos homossexuais e que "não há nada de errado com isso". Moss foi vice-campeão da F1 por quatro vezes seguidas entre 1955 e 1958 – nas três primeiras o vencedor foi o argentino Juan Manuel Fangio e na última o também britânico Mike Hawthorn. A montadora alemã, cujo outro piloto na F1 é Nico Rosberg, retornou à categoria com uma equipe própria em 2010 e, desde então, conquistou seis pódios e uma vitória – Rosberg triunfou no GP da Malásia de 2012.
Lenda da F1 diz que não gostaria de ver ator gay em seu papel
Considerado um dos maiores pilotos entre os que jamais conquistaram um título na Fórmula 1, o britânico Stirling Moss, 83 anos, entrou em uma polêmica depois de dizer que não gostaria de que a vida fosse levada aos cinemas na interpretação de um ator gay. Acusado de homofobia, Moss se retratou e disse não ter preconceito contra os homossexuais. A polêmica teve início em Londres, no Hall da Fama do Automobilismo, quando Moss foi informado de que o ator australiano Chris Hemsworth é quem interpretará o britânico James Hunt, campeão mundial de F1 em 1976, no filme Rush – a película, dirigida pelo diretor Ron Howard, tem lançamento previsto para o fim de 2013 e é focada na rivalidade de Hunt com o austríaco Niki Lauda, campeão em 1975, 1977 e 1984. Ao diário inglês Daily Mail, Moss disse que gostaria que, caso fosse retratado no cinema, gostaria de ver um ator "masculino" no papel, não um "poofter", termo em inglês o qual usou que é considerado pejorativo para se referir aos homossexuais. O britânico ainda afirmou que um ator gay "dificilmente" seria persuasivo nessa interpretação, lembrando que passou a vida "dirigindo carros e correndo atrás de mulheres". As declarações de Moss foram reprovadas por lideranças gays como Peter Tatchell, ativista inglês de direitos humanos. Devido à repercussão do caso, Moss se retratou e disse sentir muito se ofendeu alguém. Ao mesmo tempo, mostrou-se "decepcionado por alguém ser tão pobre de espírito e tomar isso como uma ofensa". Ele disse ter amigos homossexuais e que "não há nada de errado com isso". Moss foi vice-campeão da F1 por quatro vezes seguidas entre 1955 e 1958 – nas três primeiras o vencedor foi o argentino Juan Manuel Fangio e na última o também britânico Mike Hawthorn. A montadora alemã, cujo outro piloto na F1 é Nico Rosberg, retornou à categoria com uma equipe própria em 2010 e, desde então, conquistou seis pódios e uma vitória – Rosberg triunfou no GP da Malásia de 2012.
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