SP: mortos após ressonância sofreram alteração no fígado


A análise de sangue dos três pacientes que morreram em Campinas (SP) na última segunda-feira, após fazerem um exame de ressonância magnética cerebral com uso de contraste, apontou sofrimento hepático e necroses no fígado de todos os pacientes. De acordo com Vigilância Sanitária Municipal, porém, a análise não esclarece a causa das mortes, e nenhuma hipótese ainda foi descartada.
Os resultados conclusivos, segundo o órgão, devem sair na sexta-feira com a emissão do laudo do Instituto Médico-Legal (IML) e com o resultado da análise feita pelo Instituto Adolfo Lutz sobre os produtos utilizados nos procedimentos que resultaram nas mortes.
As mortes ocorreram na noite da última segunda-feira no hospital particular Vera Cruz. Após confirmar os óbitos, a direção do hospital suspendeu as atividades no setor de ressonância magnética e acionou a polícia. Em nota, a instituição lamentou as mortes e disse estar contribuindo nas investigações.
Ontem, o hospital divulgou os horários em que ocorreram as mortes, captadas por imagens das câmeras de segurança do local. O primeiro paciente iniciou o exame às 18h22 e teve uma parada cardiorrespiratória às 19h15. A morte foi constatada às 20h. O segundo paciente coemçou o exame às 18h49, morrendo às 20h20 também por parada cardio-respiratória. O terceiro paciente fez o exame a partir das 19h15 e morreu às 21h. As vítimas foram uma mulher, de 25 anos, e dois homens, um de 34 e outro de 39 anos.
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