EUA condenam foguetes palestinos e apoiam Israel em sua ofensiva
Os Estados Unidos condenaram nesta quarta-feira o disparo de foguetes desde Gaza contra Israel e ressaltaram o "direito de se defender" do Governo israelense, que iniciou uma nova ofensiva que deixou ao menos nove mortos.
"Condenamos categoricamente o grande número de foguetes lançados desde Gaza contra o sul de Israel e lamentamos a morte e o ferimento de civis israelenses e palestinos inocentes por causa da violência", disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Mark Toner.
Toner se referia aos mais de 100 foguetes que as milícias palestinas lançaram contra Israel desde sábado, que já causaram a morte de quatro soldados e vários civis nesse país. Em resposta, o Exército israelense bombardeou mais de dez posições em Gaza.
"Não há nenhuma justificativa para a violência que o Hamas e outras organizações terroristas estão empregando contra o povo de Israel", avaliou o porta-voz.
"Pedimos aos responsáveis que detenham esses covardes atos imediatamente. Respaldamos o direito que Israel tem de defender-se", acrescentou.
A Força Aérea israelense matou nesta quarta-feira o líder do braço armado do Hamas em Gaza, Ahmed Jaabari, dando início a uma nova ofensiva sobre essa faixa, denominada "Pilar Defensivo", contra as estruturas dos grupos islamitas Hamas e Jihad Islâmica.
Toner assinalou que o Hamas "diz levar em conta o interesse do povo palestino, mas segue envolvendo-se em violência que é contraproducente para a causa palestina".
"Atacar Israel de forma quase diária não faz nada para ajudar os palestinos em Gaza ou para levar o povo palestino mais perto da autodeterminação", concluiu o porta-voz.
Enquanto isso, as autoridades palestinas pediram nesta quarta-feira ao Conselho de Segurança da ONU que aja de forma urgente depois da última agressão de Israel. EFE
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