(da BBC) "Acredito que todos estão trabalhando para um acordo e estamos cada vez mais otimistas", disse a porta-voz do Ministério das Finanças alemão, Marianne Kothe.
Antes do encontro de representantes dos países da zona do euro em Bruxelas, nesta segunda-feira, o ministro das Finanças francês, François Baroin, disse que "temos todos os elementos para (fechar) um acordo".
Embora ressaltasse que existe um "consenso político" sobre o acordo, Kothe disse que sua "forma técnica" ainda está sendo debatida.
Uma questão a ser discutida é sobre a sustentabilidade da dívida grega. O pacote é baseado na prerrogativa de que a dívida grega será reduzida dos atuais 162% do PIB para 120% em 2020.
Mas cálculos do FMI sugerem que a dívida será de 129% em 2020. A Comissão Europeia estima que esta ficará entre 122% e 123% do PIB naquele ano.
A diferença de seis ou sete pontos percentuais representa um furo orçamentário de 12 a 15 bilhões de euros.
Além dos 130 bilhões de euros, o acordo prevê o cancelamento de 100 bilhões de euros da dívida grega junto a bancos privados que aceitaram uma redução de 70% do que a Grécia deve a eles. Em troca, ele devem receber pagamentos imediatos em dinheiro e novos bônus com vencimento em 30 anos.
Consequências
Este é o segundo pacote de resgate financeiro para a Grécia. A ajuda de 110 bilhões de euros em 2010 não foi o bastante para a recuperação da economia do país.
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