(do IG) A corregedora-geral de Justiça,
ministra Eliana Calmon, rebateu nesta
quinta-feira as acusações de que o
Conselho Nacional de Justiça (CNJ )
esteja promovendo quebra de sigilo
fiscal e bancário de mais de 200 mil
juízes e servidores do Judiciário. Ela
creditou as especulações “absurdas e
desencontradas” ao trabalho de
entidades classistas de juízes, que
segundo ela, atuam em um
“espetáculo dantesco” . “Só posso
lamentar essa polêmica” , disse a
corregedora em coletiva.
Calmon esclareceu que a investigação
sobre o patrimônio de juízes é feita há
quatro anos pela corregedoria
Nacional de Justiça e já passou por
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
pelo Amazonas e pelo Amapá.
“Todos têm que apresentar suas
declarações de bem e de renda de
acordo com a lei e isso deve ser
examinado pelos órgãos de controle,
como a corregedoria e o Tribunal de
Contas da União (TCU). É para
apresentar para ficar dentro do
arquivo? Não, é para examinar se tem
transação ilícita”, esclareceu Calmon.
Ela lembrou que a análise do
patrimônio de parentes também é
uma imposição legal da Lei de
Improbidade.
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