Fullback que também atua como tailback quando necessário, Coleman é surdo desde os três anos. Ajudado por dois dispositivos que carrega discretamente atrás dos ouvidos, o atleta pode recuperar com esse auxílio até 80% da audição, embora o capacete e o suor reduza essa capacidade para 60%.
O caminho de Derrick para a elite do futebol americano obviamente não foi fácil. Alvo de piadas desde pequeno e durante todo o ensino médio, o jogador superou as gozações como pode. "Desligue o aparelho auditivo. É o que meu pai costumava dizer", relembrou Coleman.
Por outro lado, ele desenvolveu outras técnicas que lhe serviram demais para o futebol americano. Por exemplo, é especialista em ler lábios de rivais. Sua surdez, como se pode ver, não o privou de poder jogar na NFL e também competir no Super Bowl.
A superação de Coleman o faz até ser admirado por rivais. Como David Bruton, do Denver Broncos, encarregado de marcar o jogador no Super Bowl. "Isso (o Super Bowl) é a prova do sacrifício", declarou o adversário. Independentemente do resultado deste domingo, Derrick já fez história.
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