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"A cada dia estou mais convicto (da conquista da Copa do Mundo de 2014). Como eu poderia passar para todo um país que não acredito na minha Seleção? Observando os outros times, sei que devemos respeitar. Mas, no cômputo geral, somos melhores. Somos cinco vezes campeões do mundo, e quem foi uma vez acha que é o maior", afirmou Felipão, arrancando risos da plateia.
Mestre de cerimônias do evento, o narrador Galvão Bueno logo alfinetou: "acho que você está falando da Espanha". Em clima totalmente descontraído, Felipão se limitou a olhar para Galvão e continuar: "nós somos cinco vezes campeões. Temos grandes jogadores, uma equipe organizada e o 12º jogador. Nós seremos sempre 12 em campo. Somos melhores".
Os espanhóis têm apenas um título de Copa do Mundo, mas são justamente os atuais campeões - venceram na África do Sul, em 2010. Têm, reconhecidamente, uma das melhores seleções do mundo. São bicampeões europeus e chegaram à final da Copa das Confederações, em junho, sendo derrotados pelos brasileiros. Felipão não mostra temor por um reencontro, nem se preocupa com a questão. De forma bem humorada, desprezou a expectativa.
"Quem foi o último treinador brasileiro a ser campeão do mundo? Eu (em 2002, na Coreia e no Japão). Se perder, continuo sendo eu", disse o técnico, arrancando mais risos. Durante o evento, foi alvo de algumas brincadeiras de Galvão Bueno, e chegou a dividir palco com dirigentes palestrantes, aguardando pacientemente sua participação. Interagiu de forma divertida com Mônica Waldvogel, também apresentadora ao lado do narrador da Rede Globo.
"Estou muito feliz", anunciou Felipão. "A minha volta à Seleção foi maravilhosa, porque as pessoas me dão tranquilidade para trabalhar como eu sempre quis e como acho que deve ser feito. O grupo é maravilhoso e te dá respaldo e alegria de ser técnico", complementou Luiz Felipe Scolari, que ao final do evento deixou o local às pressas, cercado de seguranças e sem dar mais detalhes sobre a Seleção Brasileira.
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