Motorista que colidiu em passarela diz que não viu caçamba levantada

Os bombeiros identificaram os mortos como sendo Célia Maria, 64 anos, Adriano P. Oliveira, 26 anos, Renato P. Soares, 62 anos, e Alexandre G. Almeida, de idade não informada. Célia e Adriano estariam caminhando pela passarela no momento da colisão
Em depoimento à polícia, o motorista da carreta que derrubou uma passarela na zona norte do Rio na manhã desta terça-feira deixando quatro mortos e cinco feridos afirmou que não viu que a caçamba do veículo estava levantada. Luis Fernando da Costa, 33 anos, está internado no Hospital Lourenço Jorge, na zona oeste da cidade, e falou informalmente com o delegado Fábio Asty, titular da 44ª DP.

"Ele (o motorista) disse que sabia que não era permitido trafegar àquela hora, mas que estava atrasado e decidiu cortar caminho pela Linha Amarela", afirmou Asty. Ao delegado, Costa disse que só percebeu que a caçamba estava levantada na região do bairro de Pilares e que trafegava a 85 km/h – a velocidade máxima da via é de 100 km/h. 

Por enquanto, a polícia trabalha com a hipótese de falha mecânica. Se confirmada a culpa, ele responderá por quatro homicídios culposos e quatro lesões corporais culposas - o quinto ferido é o próprio motorista -, quando não há a intenção de matar ou ferir.

Costa disse ainda que ia da localidade de Água Santa em direção a rodoviária Novo Rio para pegar entulho em uma obra, mas não falou se o caminhão estava ou não a serviço da prefeitura.

De acordo com a Globonews, o caminhão envolvido no acidente tem três multas, duas gravíssimas e uma grave. Em abril do ano passado, ele foi multado por bloquear a via com o veículo. Em junho de 2012, ele recebeu a primeira multa gravíssima, mas não há detalhamento da infração. Em março de 2012, a carreta foi multada por estacionamento no passeio público.
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