A propriedade sobre o nome da Arena Corinthians já fez com que o ex-presidente Andrés Sanchez, hoje gerente da obra, viajasse duas vezes para os Emirados Árabes Unidos, sem fechar negócio em nenhuma delas. O dirigente conversou com representantes do Abu Dhabi Investiment Authority, o maior fundo dos Emirados Árabes, mas não conseguiu que oferecessem R$ 400 milhões, pelo menos, por 20 anos do nome do estádio.
"Dia 15 de abril o estádio estará pronto. Quanto aos naming rights, posso dizer que caminha bem", afirmou o presidente Mário Gobbi, em entrevista concedida nesta terça-feira, no CT Joaquim Grava.
Além dos naming rights, ainda está indefinido o inquérito sobre as causas do desabamento do guindaste no dia 27 de novembro de 2013. O 65º DP já ouviu testemunhas das mortes de dois operários, mas ainda não tem em mãos o relatório técnico do Instituto de Criminalística e da Liehberr, empresa fabricante do guindaste.
Além disso, correm na Justiça duas investigações do Ministério Público ainda longe de conclusão: prostituição nos arredores da Arena Corinthians e improbidade administrativa da Prefeitura de São Paulo.
"Até o acidente, ninguém tinha nem furado pé com um prego na obra. Acidentes infelizmente acontecem, temos de lamentar. O que tínhamos de fazer, fizemos. Agora a Polícia tem de terminar o inquérito e dizer o motivo da causa do acidente. Estamos esperamos muito jogar lá na nossa casa, vendo tudo aquilo pronto, e viver uma realidade nova", disse.
Nesta terça-feira, os 5% interditados foram liberados pela Odebrecht e a fachada de vidro do prédio oeste foi concluída.
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