Ele desabafou sobre o seu desligamento do programa A Praça é Nossa, do SBT. "Teve uma contenção de despesas e eu entrei na lista. Ele (Carlos Alberto de Nóbrega) achava que eu ganhava muito bem. Se bem que o filho dele ganhava mais do que eu. Recebi a notícia e depois descobri que foi ele que colocou meu nome na relação".
O humorista contou que se sentiu humilhado ao ser demitido por acharem que ganhava muito. "Aquilo ali era a minha vida. Por mais importante que você seja para o elenco, não pode ser valorizado? Ele nunca tratou comigo de cachê e salário, sempre negociei com o SBT. Ganhei mal por muito tempo. E, se ganha mal lá na Praça. Poucas pessoas ganham bem."
Batoré disse que não conversa mais com Carlos Alberto. "Não tenho contato. Ele mandou alguns e-mails na época com outros nomes, dizendo que todas as portas da televisão estariam fechadas para mim. Mas, ele não coloca o nome dele, é um nome fictício. Não sou tonto, porque no e-mail tinham palavras que fazem parte do vocabulário dele. Quando convive com uma pessoa por muito tempo, você aprende a conviver com o dialeto dessa pessoa."
O humorista, no entanto, garantiu que não guarda mágoa do antigo patrão. "Não tenho raiva do Carlos Alberto, sou grato pelo tempo que passei lá. Ele e a Praça foram importantes na minha vida. Acredito que também devo ter sido importante para o programa, que foi um marco na minha vida. Só não sei o porquê do Carlos Alberto, até hoje, tentar me excluir da história da Praça. Ele faz homenagem de 20 anos, 15 anos, 30 anos e não me coloca lá. Coloca todos os finados, que eu tenho respeito, mas tenta me excluir e eu não entendo. E é por isso que digo que os e-mails eram dele."
0 comentários