Vítimas de abusos sexuais cometidos pelo clero afirmaram nesta quarta-feira que o Papa Francisco tem a obrigação de reformar a Igreja e declarar "tolerância zero" a estes crimes.
"São Francisco foi o maior reformador da história da Igreja e o papa Francisco deve fazer o mesmo", afirmou em um comunicado a Rede de Sobreviventes de Abusos de Sacerdotes (SNAP, siglas em inglês), sediada nos Estados Unidos.
O argentino Jorge Mario Bergoglio, primeiro Papa oriundo do continente americano e primeiro pontífice jesuíta, é também o primeiro a escolher o nome de Francisco, em homenagem a São Francisco de Assis.
Lembrando que a ordem dos jesuítas tem um histórico problemático envolvendo pedofilia, a SNAP estimou que Francisco "tem a grande oportunidade e o dever de prevenir os ataques atrozes contra crianças por este segmento crucial e relativamente secreto do clero católico".
"Muito pouco foi exposto sobre esta crise na América do Sul e América Central. Nos preocupamos com a segurança das crianças na Igreja ali", destacou o grupo.
A SNAP se define como um "grupo independente e confidencial de autoajuda" que tem como missão "evitar o abuso mediante a exposição dos agressores, operando com grupos de apoio e utilizando os tribunais para responsabilizar as instituições da Igreja".
ONG: Papa deve reconsiderar posturas sobre moral sexual
Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, é um hierarca jesuíta e latino-americano, mas também um conservador em matéria de moral sexual, reconheceu em um comunicado a organização não governamental Católicas pelo Direito de Decidir (CDD). Em comunicado, a ONG deu as boas-vindas ao primeiro papa latino-americano e confiou que, apesar das posturas conservadoras como cardeal, seja sensível aos problemas da religião com relação à desigualdade social e de gênero.
Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, é um hierarca jesuíta e latino-americano, mas também um conservador em matéria de moral sexual, reconheceu em um comunicado a organização não governamental Católicas pelo Direito de Decidir (CDD). Em comunicado, a ONG deu as boas-vindas ao primeiro papa latino-americano e confiou que, apesar das posturas conservadoras como cardeal, seja sensível aos problemas da religião com relação à desigualdade social e de gênero.
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