"Loja" atrás do Sambódromo vende fantasias descartadas na avenida

Fantasias saem por preços pouco salgados para quem quiser guardar uma recordação Foto: Marcus Vinícius Pinto / Terra
Fantasias saem por preços pouco salgados para quem quiser guardar uma recordação
Foto: Marcus Vinícius Pinto / Terra
Brasileiro sempre dá um jeitinho de arrumar um extra. E se é Carnaval então, melhor ainda. É o que faz todos os anos Rosemary Souza, moradora do bairro do Catumbi, vizinho ao Sambódromo do Rio de Janeiro. Rose, como gosta de ser chamada, vende fantasias de escolas de samba usadas para ganhar algum no Carnaval. "Tem gente que sai do Sambódromo querendo se enfeitar, passa aqui e leva um chapéu, um colar, qualquer coisa que goste" afirma. Ela tem ajuda de duas amigas na hora que acabam os desfiles para recolher peças e até fantasias inteiras dos componentes das escolas. Uma fantasia de uma escola do grupo especial pode variar dos R$ 500 aos R$1.200, mas nas mãos de Rose sai mais barato. "Cobro apenas R$ 10 por cada peça. Nao é porque é Carnaval que temos que explorar. O preço é barato para todo mundo poder ficar feliz e levar algo para casa", disse a comerciante, que não revela quanto fatura durante os dias de folia."Mas tem fantasia a noite toda. É só acabar uma escola que a estante enche", contou. Ela improvisa a loja na base de ferro de um palanque montado na rua pela associação de moradores, para que as pessoas do bairro também tenham um pouquinho de diversão ao lado do cartão postal mais famoso do Carnaval carioca. "E quando não está sendo usado eu aproveito e ganho um dinheirinho extra", contou.
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