Foguete da Coreia do Norte pode ter posto objeto em órbita, dizem EUA

Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos e seus aliados consideram que a operação escondeu um teste de mísseis de longo alcance, o que viola as resoluções do Conselho de Segurança da ONU contra o programa armamentista do país Foto: Reuters
Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos e seus aliados consideram que a operação escondeu um teste de mísseis de longo alcance, o que viola as resoluções do Conselho de Segurança da ONU contra o programa armamentista do país
Foto: Reuters
O foguete de longo alcance lançado nesta quarta-feira pela Coreia do Norte impulsionou um objeto "que aparentemente alcançou a órbita terrestre", segundo um comunicado do Comando Norte-Americano de Defesa Aeroespacial (Norad, na sigla em inglês) recolhido pela agência sul-coreana Yonhap. O Norad indicou que seu sistema de alarme para mísseis detectou e rastreou a trajetória do foguete Unha-3 a partir das 22h49 de Brasília, mesmo horário que Coreia do Sul e Japão atribuem ao lançamento. O regime norte-coreano defende que a operação, que qualificou de "sucesso", era pacífica e tinha o objetivo de pôr em órbita um satélite de observação, enquanto Seul, Washington, Tóquio e outros membros da comunidade internacional a consideram o teste encoberto de um míssil balístico intercontinental. Os três governos condenaram o lançamento, assim como a China, tradicional aliada de Pyongyang. As resoluções 1718 e 1874 do Conselho de Segurança das Nações Unidas impedem Pyongyang de realizar testes nucleares ou de mísseis.
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