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Manezinho cuida da saúde da seleção Foto: Marcos Castiel / Agencia RBS |
Conheça o catarinense que é o médico da equipe de basquete masculina do Brasil
Bruno Cardoso se formou na Univali e fez especialização na USP
(do Santa) Ele é responsável pela decisão de poupar um jogador na hora certa, sem prejudicar o time titular, ou colocar um atleta em tempo recorde em condições de jogo. Estes são apenas alguns dos desafios do médico de um time olímpico. E, no basquete brasileiro, esta tarefa delicada cabe a um manezinho: Bruno Cardoso.
Valeu ter prestado atenção nas aulas do colégio Coração de Jesus e garantido uma boa faculdade na Univali, de Itajaí. O médico, com apenas 29 anos, assumiu este ano como responsável pela categoria principal, após um trabalho junto às categorias de base do basquete.
— Decidi me especializar em medicina do esporte depois de me formar na Univali, então parti para especialização na USP, que é um dos poucos lugares onde esta especialidade nova tem residência no Brasil, de lá eu cheguei a Seleção Brasileira nas categorias de base, onde comecei a desenvolver meu trabalho.
Bruno está em Londres monitorando todos os detalhes do time e acredita que Nenê, por exemplo, poupado diante da Espanha, poderá dar sua contribuição.
— Tivemos um cuidado especial com o Nenê, que vem de um tratamento prolongado, com dores no pé devido a uma fascite plantar, mas tenho certeza que ele vai jogar o tempo que for necessário diante dos argentinos.
A confiança é grande para o duelo:
— Nos últimos dois amistosos conseguimos superar eles, mas no Mundial fomos desclassificados, então há uma motivação especial — avaliou Bruno.
Para evitar surpresas extracampo, Bruno revela que o rigor é muito grande nos medicamentos que são usados pela Seleção:
— Todos medicamentos e suplemento alimentares fornecidos para os atletas são comprados e armazenados pelo departamento médico — alerta Bruno, que ressalta a grande disciplina do grupo atual.
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