Campeão olímpico em 2004, Scola acertou com o Phoenix Suns para a próxima temporada da NBAFoto: AP |
(do Terra) O ala-armador Emanuel Ginóbili e o ala-pivô Luis Scola, ambos da Seleção Argentina de basquete, reconheceram neste sábado que os Estados Unidos e a Espanha são os favoritos para fazerem a final dos Jogos Olímpicos de Londres, mas não descartaram as chances de haver surpresas. Ambos os jogadores fizeram parte do grupo da Argentina que conquistou o ouro nos Jogos de Atenas, há oito anos. Na época, os "hermanos" surpreenderam os EUA nas semifinais e bateram a Itália na decisão. Para exemplificar as dificuldades que os favoritos podem ter em Londres, Scola lembrou a partida equilibrada que os americanos fizeram contra a seleção brasileira na última terça-feira. Mesmo jogando em casa, o "Dream Team" esteve por algum tempo em desvantagem no placar e venceu por 80 a 69. "Não entendo por que todos assumimos que a Espanha e os Estados Unidos são invencíveis. Sei que estão muito bem, mas ninguém é invencível. Sinto que estão um passo à frente do resto, mas falta uma semana para as partidas. A Espanha disputou jogos complicados que poderia ter perdido, e os EUA poderiam ter perdido para o Brasil", destacou o atleta recém-contratado pelo Phoenix Suns, da NBA. Já Manu Ginóbili salientou o fato de o torneio olímpico ser definido em apenas uma partida a partir das quartas de final, o que, na opinião dele, aumenta as chances de acontecerem resultados inesperados. "Todo mundo sabe quem é quem. Está bem claro que (EUA e Espanha) estão um degrau acima das outras seleções, mas depois há um pelotão muito equilibrado. O que jogar melhor poderá surpreender e estar em melhores condições. Não significa que sejam imbatíveis. São melhores, mas em uma decisão, em um jogo, só podem ser vencidos", comentou o ala-armador do San Antonio Spurs. Ousada, a Seleção Argentina optou por enfrentar Espanha e EUA em sequência antes dos Jogos de Londres. No amistoso contra a campeã europeia, na última sexta-feira, os medalhistas de ouro em 2004 levaram a pior: 105 a 85. "O resultado preocupa um pouco, mas não significa que o que tenhamos feito antes não mudará. Ficamos chateados por não ter jogado bem. Temos margem para erro, mas é preciso nos apressarmos porque temos apenas mais dois jogos de preparação e muito a melhorar", alertou. "Jogamos contra as duas melhores equipes do mundo, com três dias de diferença, e isso nos serve para treinar e melhorar", acrescentou Ginóbili.
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