Organização "fecha cerco" contra exploração da marca olímpica

Ainda se pode ver a marca da letra o na fachada do Café Lympic, na região do Parque Olímpico de Londres. Foto: AP
(do Terra) Até pouco tempo atrás, uma pequena cafeteria próxima ao Parque Olímpico de Londres se chamava "Café Olympic", mas agora, a letra "o" foi removida e o estabelecimento se tornou o "Café Lympic", segundo informou a agência de notícias Associated Press (AP). O gerente do local não diz o motivo da mudança, mas é bem provável que esta seja mais uma baixa na batalha contra o "marketing de guerrilha" - profissionais que tentam associar seus produtos a um evento prestigioso sem pagarem para serem patrocinadores. Organizadores da Olimpíada afirmam que a crescente sofisticação dos marqueteiros e a ascensão das mídias sociais estão colocando os cinco anéis que simbolizam os Jogos sob ataques que mal se podiam imaginar dez anos atrás. O Comitê Olímpico Internacional e os organizadores de Londres 2012 angariaram mais de US$ 2,4 bilhões (R$ 4,9 bilhões) com a venda de direitos de marketing desde os Jogos de Pequim 2008, o que representa mais de 44% dos fundos neste período. Os cinco anéis estão entre os símbolos mais reconhecidos do mundo. Empresas como McDonald's, Coca-Cola e Samsung, que pagam até US$ 100 milhões (cerca de R$ 200 milhões) cada, para serem patrocinadores oficiais durante o ciclo olímpico, esperam que os organizadores protejam seus direitos. Neste ano principalmente, a proteção da marca olímpica está sendo bem trabalhosa. Ações contra qualquer um que infrinja a marca ou os acordos de patrocínio estão sendo tomadas, não importando o quão pequeno seja o caso.
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