Senado barra plano democrata para dívida, e negociação segue nos EUA

(do G1) O Senado dos EUA derrotou neste domingo (31) a proposta democrata, dos aliados de Barack Obama, para aumentar o teto do endividamento do país.

O plano do líder da maioria democrata, Harry Reid, teve 50 votos contra 49, quando precisava de ao menos 60 votos dos 100 senadores para avançar.

A derrota já era esperada.

Na véspera, a Câmara de Representantes também havia recusado a proposta do partido do presidente Barack Obama.

Reid, então, propôs adiar a votação em 12 horas para dar mais tempo para que democratas e republicanos tentassem um acordo.

O governo dos Estados Unidos está correndo contra o tempo para não colocar em risco sua credibilidade de bom pagador. Se até o dia 2 de agosto o Congresso não ampliar o limite de dívida pública permitido ao governo, os EUA podem ficar sem dinheiro para pagar suas dívidas: ou seja, há risco de calote - que seria o primeiro da história americana.

A elevação do teto da dívida permitiria ao país pegar novos empréstimos e cumprir com pagamentos obrigatórios.

Em maio, a dívida pública do país chegou a US$ 14,3 trilhões, que é o valor máximo estabelecido por lei.

Isso porque, nos EUA, a responsabilidade de fixar o teto da dívida federal é do Congresso.

Líderes dos dois partidos continuavam trabalhando pelo acordo neste domingo.

"O acordo que está sendo trabalhado com o líder republicano e o governo e outras, ainda não está pronto", disse Reid após a votação desta tarde. "Estamos esperançosos e confiantes de que ele poderá ser feito".
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