Foto: Ricardo Matsukawa / Terra |
Diferente da chegada a Fortaleza, quando o ônibus passou longe da torcida, neste sábado houve dois momentos de contato visual: na rápida passagem do veículo e no caminho até o quarto por uma janela transparente.
Os jogadores acenaram e diminuíram a frustração pela descida do ônibus ter sido feita em uma área reservada. Os torcedores chiaram quando um tapume branco foi fechado pela equipe de segurança e limitou o contato. "Seleção, cadê você? Eu vim aqui só para ter ver", gritaram os fãs que se esprimiam na grade. Vale lembrar que o desembarque no aeroporto e a chegada aos hotéis atendem a protocolos estabalecidos pela Fifa.
A movimentação no local era grande desde começo da noite. A fã Thayssa Visco, por exemplo, chegou cedo na expectativa de ver Oscar. "Me apaixonei por ele na Copa das Confederações. Ele é muito meigo", disse a garota de 14 anos, que tentou levar de presente ao camisa 11 um a almofada e uma roupa para a filha Júlia, nascida durante a preparação para a Copa do Mundo.
A menina caiu no choro quando o ônibus passou, por volta das 23h20, enquanto o resto dos torcedores viveu momentos de euforia. O veículo teve dificuldades em fazer a curva com medo de atropelar algum torcedor, mas entrou no hotel sem maiores problemas e apoiado por uma escolta que envolvia Polícia Militar, Exército e Corpo de Bombeiros.
Houv maior tensão com a correria até a grade com vista para o hotel. Seguranças do lado interno se aproximaram para evitar invasões e fãs atravessaram a rua enquanto passavam carros e motos provocando temor de atropelamentos. Porém, nenhuma ocorrência foi registrada.
O Brasil é líder do Grupo A, com quatro pontos, mesmo número do México que aparece na segunda posição. Croácia, com três, ainda está na briga por uma vaga nas oitavas de final. A Seleção Brasileira precisa de um empate contra Camarões, já eliminado, para conseguir a classificação.
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