Aécio tem uma campanha cheia na capital nesta quinta-feira. O primeiro evento foi o encontro com a bancada tucana, em um almoço, na região dos Jardins. Depois disso, ele esteve na Reatech, Feira Internacional de Reabilitação, Inclusão, Acessibilidade e Paradesporto. À noite, terá encontro com membros da maçonaria paulista.
Após o almoço com deputados, Aécio saiu em defesa do ex-ministro das Comunicações e pré-candidato ao governo de Minas Gerais Pimenta da Veiga. Recentemente, Veiga foi indiciado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro. "É estranho. Passaram-se 10 anos e quando ele vira pré-candidato esse assunto ressurge. Ele já deu esclarecimentos suficientes", disse.
Ele ainda atacou o governo federal, que, para ele, não quer investigar nada com a CPI da Petrobras. "Eles (governo) não querem investigar nada. Se quisessem investigar trens, portos, criariam uma CPI específica para isso. É apenas mais uma manobra do governo", disse.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado definiu nesta quarta-feira que a CPI da Petrobras será ampla, como pretende o governo, com inclusão de denúncias de cartel no Metrô de São Paulo e de irregularidades envolvendo o porto de Suape, entre outros temas. A decisão, que desagrada a oposição, segue para o plenário da Casa.
Em protesto, senadores oposicionistas, que foram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a CPI exclusiva da Petrobras, deixaram o plenário da comissão. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) chegou a tentar impedir a decisão sem a presença dos opositores, mas o presidente da CCJ, Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que a votação era simbólica.
A CCJ analisava duas questões de ordem sobre a instalação de uma CPI da Petrobras. A oposição busca uma comissão exclusiva para investigar denúncias contra a Petrobras, enquanto o governo reagiu com uma proposta para incluir temas sensíveis ao PSDB e PSB, patrocinadores da CPI e principais opositores da presidente Dilma Rousseff no cenário eleitoral de 2014.
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