Entre os mortos está o principal suspeito; a polícia busca um segundo envolvido enquanto um terceiro foi identificado e liberado; ainda não há informação sobre motivação para o ataque |
Vista geral da Marinha em Washington horas após o ataque que deixou pelo menos 12 mortos
Foto: AP
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O tiroteio ocorreu por volta das 8h20 (9h20 de Brasília) dentro do Washington Navy Yard, antigo estaleiro que abriga escritórios da Marinha americana e onde trabalham cerca de 3 mil pessoas.
As autoridades locais afirmaram pouco depois das 14h (15h de Brasília) que o ataque deixou pelo menos 12 mortos. As primeiras iniciativas davam conta de pelo menos 10 feridos, dentre os quais civis e policiais. Entre os mortos confirmados estaria o atirador. Acreditava-se que outras duas pessoas estavam envolvidas. Mais tarde, a polícia informou que um dos dois foragidos havia sido identificado e não era mais considerado suspeito. O terceiro segue foragido.
A polícia ainda não divulgou informações sobre a motivação do ataque. A mídia local informa que pelo menos um dos envolvidos trajava uniforme militar no momento do ataque, durante o qual teriam sido feitos disparos com um fuzil AR-15.
O ataque provocou alerta na capital americana e intensificação da vigilância no Departamento de Transporte, que tem gabinetes junto à sede naval, e em torno ao Congresso, a cerca de seis quilômetros do local. O incidente também causou a suspensão temporária das decolagens do aeroporto Reagan National, do outro lado dos rios Anacostia e Potomac. A base naval está no caminho das decolagens e aterrissagens do terminal.
Em entrevista coletiva, o presidente Barack Obama qualificou o tiroteio de um "ato covarde" e prometeu que as autoridades farão o possível para que os agressores sejam responsabilizados. "Nós confrontamos outro tiroteio, e hoje aconteceu em uma instalação militar na nossa capital", disse Obama. "Nós faremos tudo que está em nosso poder para garantir que aqueles que realizaram esse ato covarde sejam responsabilizados".
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