O jornal "The New York Times" conquistou nesta segunda-feira quatro prêmios na 97ª edição do Pulitzer, condecoração oferecida pela Universidade de Columbia de Nova York.
O jornal nova-iorquino venceu, entre outros, o prêmio de melhor reportagem investigativa por uma série de artigos sobre denúncias de corrupção praticadas pela companhia Wall-Mart no México, segundo anunciaram hoje os organizadores.
"The New York Times" também se impôs na categoria de "Melhor Reportagem Explicativa" por sua investigação sobre as práticas da Apple e outras empresas do setor que ilustram o lado mais escuro da transformação econômica global para os trabalhadores e consumidores.
O prêmio de "Melhor Cobertura Internacional" foi para o jornalista da mesma empresa David Barboza, por sua exposição da corrupção "no mais alto nível" no Governo chinês, que afetou os parentes do primeiro-ministro.
O "The New York Times" também levou o prêmio de "Melhor Crônica" pelo trabalho de John Branch sobre a morte de vários esquiadores durante uma avalanche e os motivos científicos que explicam esse tipo de desastre natural.
Os organizadores dos prêmios Pulitzer anunciaram também que o jornal "Star Tribune", de Mineápolis, obteve neste ano dois reconhecimentos, um de "Melhor cobertura local" e outro de "Melhor vinheta".
O prêmio de "Melhor Informação de Serviço Público" foi para o jornal "Sun Sentinel", o prêmio de "Melhor Notícia de Última Hora" foi para o "The Denver Post", e o prêmio de "Melhor Cobertura Nacional" foi para três jornalistas do portal "InsideClimate News".
O jornal "The Wall Street Journal" conquistou o prêmio de "Melhor Colunista" para Bret Stephens, enquanto o diário "The Wall Street Journal" levou o prêmio de "Melhor Crítica" para seu especialista Philip Kennicott.
Além disso, a Universidade de Columbia anunciou que o prêmio de "Melhor cobertura gráfica informativa" foi para uma equipe de cinco fotojornalistas da agência Associated Press que foi enviado à guerra na Síria.
Entre os agraciados nessa categoria se encontram o fotógrafo espanhol Manu Brabo, o mexicano Narciso Contreras e o argentino Rodrigo Abd, além de seus companheiros Khalil Hamra e Mohammed Muheisen.
Por fim, o fotógrafo independente Javier Manzano, nascido no México e de nacionalidade americana, recebeu o prêmio de "Melhor fotografia" por uma imagem distribuída pela agência AFP que o conflito sírio.
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