Evo Morales diz que situação de corintianos presos foge de sua alçada
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Evo Morales, com Marin e Del Nero, no intervalo de jogo da SeleçãoFoto: CBF / Divulgação |
Em pronunciamento dado em rápida entrevista no intervalo entre Bolivia e Brasil, em Santa Cruz de la Sierra, neste sábado, o presidente boliviano Evo Morales foi questionado sobre a situação dos 12 brasileiros presos em Oruro, há mais de 40 dias em decorrência da morte do jovem Kevin Espada que foi atingido por um sinalizador atirado pela torcida corintiana, no duelo contra o San José, pela Copa Libertadores.
Morales mostrou compreensão, mas disse que intervir neste caso está distante de suas possibilidades. “Entendo a grande preocupação dos familiares, mas há poderes independentes. Isso está no Judiciário e o Executivo não tem essas atribuições”. E acrescentou: espero que a Justiça possa viabilizar o caso. Entendo a solidariedade de todos aos brasileiros, mas entendo também que esse tipo de atividade cabe ao Judiciário. Lamento muito tudo o que ocorreu em Oruro".
O presidente boliviano ainda negou qualquer tipo de conversa com a presidente do Brasil a respeito da liberação dos 12 torcedores presos. "É difícil de nos comunicarmos. Mas a companheira Dilma (Rousseff) é muito respeitosa pela independência dos distintos órgãos".
Durante a partida, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, entregou uma camisa da Seleção Brasileira de futebol ao presidente boliviano e disse ter certeza que ele irá cooperar no caso dos corintianos presos.
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