A Polícia Civil de Goiás prendeu preventivamente uma mulher de 27 anos que confessou ter espancado a filha de apenas 3 anos em Goiânia. Segundo a delegada Renata Vieira da Silva Freitas, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), a criança foi agredida com um cinto, mordidas e golpes de madeira. Devido às agressões, a vítima teve o intestino perfurado e precisou ser submetida a cirurgia no Hospital Materno Infantil (HMI), onde está internada na unidade de terapia intensiva (UTI).
O crime teria acontecido no dia 3 de março na casa onde a família mora, no Setor Central. Na última quarta-feira, médicos do hospital entraram em contato com a delegacia informando a existência de uma paciente de 3 anos que havia dado entrada no hospital acompanhada da avó materna, que não conseguira explicar os motivos das lesões na menina. Diante da denúncia, policiais da DPCA foram até o hospital e convocaram a avó para depor. Na delegacia, a avó afirmou que as lesões haviam sido provocadas pela mãe da criança.
"Foi feito então um pedido de prisão preventiva da mulher. Ela foi presa no sábado, em Inhumas (região metropolitana de Goiânia), e acabou confessando que teria agredido a própria filha", afirmou a delegada. Em depoimento, a mãe contou que teria "perdido a cabeça" após a menina vomitar.
"Ela estava lavando a cozinha e mandou a menina tomar um banho, dando início a uma discussão. Como a vítima teria comido muito na refeição, ao sair do banho, vomitou em cima da cama. A mãe contou que ficou muito nervosa ao perceber que a filha tinha usado uma roupa limpa para limpar o vômito", disse a delegada.
A mãe, então, teria usado um cinto para agredir a filha. Em seguida, foi até o lado de fora da casa pegar um pedaço de madeira. "A menina foi atrás dela pedindo perdão. A mãe, então, empurrou com força a menina, que bateu em uma cadeira da cozinha. Depois, a mãe agrediu ela com uma ripa de madeira", disse a titular da DPCA.
A criança está internada na UTI do Hospital Materno Infantil desde o dia 3 de março. Devido à perfuração do intestino, a menina teve que cortar cerca de 10 cm do órgão. Seu estado de saúde é considerado estável.
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