Pesquisas de boca de urna apontam reeleição de Correa no Equador

O presidente Rafael Correa governa o Equador desde 2007 e já venceu duas eleições (2006 e 2009) Foto: EFE
O presidente Rafael Correa governa o Equador desde 2007 e já venceu duas eleições (2006 e 2009)
Foto: EFE
O presidente do Equador, Rafael Correa, venceu as eleições presidenciais deste domingo segundo as três pesquisas de boca de urna divulgadas após o fechamento das urnas. De acordo com os dados de um dos levantamentos, o presidente teve 61% dos votos válidos, contra 22% do segundo colocado, o ex-banqueiro Guillermo Lasso. As informações são da rede teleSUR. Em terceiro lugar, ainda segundo os dados, ficou o ex-presidente Lucio Gutiérrez com 5% e o empresário Alberto Acosta, com os mesmos 5%. Neste domingo, 11 milhões de equatorianos foram às urnas para escolher o novo presidente e os novos 137 membros da Assembleia Nacional. Outra pesquisa do instituto Cedato aponta Correa com 63% e Lasso com 20%. Um terceiro levantamento também indica que o presidente venceu em primeiro turno. Dados da Centro de Pesquisas e Estudos Especializados (Ciees) dão 58% para Correa, 23% para Lasso. Em ambos os levantamentos, o atual presidente vence em primeiro turno. Correa já era apontado como favorito para vencer em primeiro turno por todas as pesquisas divulgadas durante a campanha eleitoral. De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), as eleições gerais deste domingo transcorreram com normalidade em todo o país. Logo após conhecer os resultados das pesquisas, Correa foi comemorar a vitória na sacada do Palácio de Carondelet acompanhado do candidato a vice, Jorge Glass, ex-ministro de Setores Estratégicos. “Que Deus lhes pague por isso, amigos. Muito obrigado por essa imensa confiança, companheiros. Vocês sabem que nunca falhamos e nunca vamos falhar. Essa vitória é de vocês”, afirmou o presidente. Os equatorianos também elegeram seus representantes no Congresso, mas as pesquisas de boca de urna foram autorizadas apenas para as eleições presidenciais. Segundo uma sondagem da empresa CMS divulgada na noite deste sábado, Correa obteria, com seu movimento Aliança País (AP), uma maioria absoluta, com entre 60% e 65% das cadeiras. Atualmente, o AP tem o principal bloco, mas não a maioria absoluta, motivo pelo qual Correa pretende consolidar sua força no Legislativo, para realizar projetos pendentes e outros, com os quais este crítico do neoliberalismo diz que tornará "irreversível" sua revolução cidadã. Correa havia antecipado que, se fosse reeleito, este seria seu último mandato. Ele é o presidente equatoriano que mais durou no cargo desde 1996. Entre esse ano e 2007, o Equador - de 15,5 milhões de habitantes - teve oito presidentes, três deles derrubados.
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