Após vaias, Henderson diz que Lyoto "fez um bom trabalho não lutando"

Decisão - dividida - dos juízes em dar vitória a Lyoto contra Henderson foi vaiada por público em Anaheim, na Califórnia Foto: Getty Images
Decisão - dividida - dos juízes em dar vitória a Lyoto contra Henderson foi vaiada por público em Anaheim, na Califórnia
Foto: Getty Images
Dan Henderson acreditava ter feito o suficiente no octógano para bater Lyoto Machida no UFC 157, mas uma decisão dividida dos juízes (29/28, 28/29, 29/28) deu a vitória ao brasileiro. Apesar da frustração, o americano evitou criticar os árbitros e classificou a atuação do rival como boa – embora não goste do modo considerado defensivo e “chato” como Machida se apresentou. “Ele fez um bom trabalho não lutando, simplesmente escolhendo quando distribuía alguns golpes”, disse Henderson, em entrevista depois da derrota. “Achei que fiz o suficiente para vencer, mas foi minha culpa. Não coloco a culpa nos juízes. Eu deveria ter sido mais agressivo e o deixei fazer sua luta um pouco demais”. A maior parte da torcida presente no UFC 157, em Anaheim, na Califórnia, concordou com a opinião do lutador da casa. Muitas vaias foram ouvidas quando Machida acabou declarado como o vencedor do combate, credenciando-se para desafiar o campeão dos meio-pesados; Jon Jones defenderá seu cinturão contra Chael Sonnen em abril, e quem vencer terá pela frente o brasileiro. "Só quero agradecer e pedir desculpas se a luta não foi boa para vocês", disse Lyoto ao final da luta, ocorrida na mesma noite em que Ronda Rousey derrotou Liz Carmouche e manteve o cinturão do peso galo, no primeiro confronto feminino da história do UFC. Neste sábado, o brasileiro se movimentou bastante, buscou conseguir seus pontos por meio de chutes e recebeu muitos golpes. Frustrado, Henderson chegou a pedir desculpas por sua atuação. “Normalmente este não é meu tipo de luta, um pouquinho chato. Ele fez um bom trabalho se movimentando e foi realmente difícil para atingi-lo", afirmou o americano, 42 anos, que por outro lado se mostrou motivado para seguir a carreira e voltar a lutar “em junho ou em julho” de 2013.
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