(do UOL) O dólar comercial registrou forte alta
nesta segunda- feira (21), pressionado
pela preocupação com o deficit dos
Estados Unidos e com a crise da
dívida na zona do euro.
A moeda norte- americana avançou
1,68%, a R$ 1,813 na venda. É o
maior valor de fechamento desde 5
de outubro, quando era vendido a R$
1,832 .
Em novembro, o dólar já acumula
valorização de 6,48% ante o real. No
ano, a alta é de 8,82%.
Enquanto isso, na Europa,
investidores continuaram
preocupados com o contágio da crise
da dívida de Grécia e Itália sobre os
países centrais da zona do euro.
Dados do Banco Central Europeu
(BCE) mostraram um aumento das
compras de bônus soberanos pela
autoridade monetária a 8 bilhões de
euros na semana passada.
No Brasil, o fluxo de capitais tem se
mantido sem sobressaltos apesar da
volatilidade no exterior. De acordo
com o diretor de derivativos de uma
corretora em São Paulo, exportadores
e tesourarias têm continuado a
vender dólares no mercado à vista, o
que mantém a liquidez no mercado.
Para se proteger da crise externa,
porém, compram dólares a futuro.
Bolsas internacionais
O principal índice das ações
europeias recuou ao menor nível em
quase sete semanas, com o impasse
político nos Estados Unidos sobre o
deficit do país se somando à
preocupação dos investidores sobre a
dívida da zona do euro. O índice
FTSEurofirst 300 fechou em baixa de
3,11%, para 921 pontos, menor nível
desde 5 de outubro.
Em Londres, o índice Financial Times
fechou em baixa de 2,62 %, a 5.222
pontos. Em Frankfurt, o índice DAX
recuou 3,35 %, para 5.606 pontos. Em
Paris, o índice CAC-40 caiu 3,41%,
para 2.894 pontos. Em Milão, o índice
Ftse/Mib encerrou em baixa de
4,74%, a 14.509 pontos. Em Madri, o
índice Ibex-35 registrou
desvalorização de 3,48%, para 8.021
pontos.
As Bolsas de Valores asiáticas
fecharam em baixa.
Em Tóquio, o índice Nikkei recuou
0,32%. O índice de Seul encerrou em
baixa de 1,04%. A Bolsa de Taiwan
tombou 2,64%, enquanto o índice
referencial de Xangai perdeu 0,06%.
Cingapura retrocedeu 1,19 % e Sydney
fechou com desvalorização de 0,33%.


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