Aeamvi alega irregularidades na Beira-Rio

O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Médio Vale do Itajaí (Aeamvi), Juliano Gonçalves, visitou a obra de reurbanização da avenida Beira-Rio esta semana e verificou algumas irregularidades. Ele apontou que no local da obra não tem uma placa sinalizando o engenheiro responsável, os trabalhadores estão jogando entulhos no rio Itajaí e que tem pedaços de madeira pontiagudos e buracos sem tela de proteção.

Segundo Gonçalves, durante a visita, quem se apresentou como responsável foi o mestre de obras. “A ausência de fiscalização pode trazer consequências futuras. Temos que exigir padrão de qualidade das obras públicas. O Município reclama da falta de recursos, por isso acho que o dinheiro público deve ser bem empregado para que não seja preciso refazer o trabalho”, ressalta, lembrando que tem visto várias obras irregulares na cidade.



Contraponto



O secretário de Obras, Alexandre Brollo, disse que não tem nada de errado nas obras. “Se eles constataram irregularidades, devem fazer uma denúncia para o Crea”, destaca.

O secretário ressalta que em obra no Centro é preciso primar ainda mais pelo cuidado com os pedestres. Porém, a população também precisa ter atenção e evitar caminhar no local. “A obra é do Município, mas a empresa responsável é a Momento Engenharia”, destaca, ressaltando que a empresa é responsável por qualquer acidente e ela não quer ter problemas, por isso segue as normas de segurança.

O engenheiro fiscal da Secretaria de Obras, Andrey Juttel, visita as obras diariamente e o único problema alegado por ele é a questão da placa do engenheiro responsável. Ele explica que já entrou em contato com a Momento Engenharia para colocar a terceira placa, já que as outras duas foram destruídas por vândalos.

Juttel comenta que até esta sexta-feira (4) não tinha nenhum entulho jogado no rio e que tem uma tela de proteção no local de intervenção da obra. “Pedimos que as pessoas evitem andar no local, pela segurança delas”, orienta.

Este sábado (5), eles vão iniciar a remoção do asfalto para a aplicação de um novo, no trecho entre a ponte Adolfo Konder e a rua Marechal Floriano Peixoto. Uma, das três pistas da avenida será interditada durante 10 dias.

A obra é resultado de um investimento de R$ 3,6 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). Fonte: Folha de  Blumenau
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